Início como Palestra Itália
Escudos
Mascote:
Raposa
O Cruzeiro foi fundado no dia 2 de janeiro de 1921, por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas, como não poderia deixar de ser, foram as mesmas da bandeira italiana: verde, vermelho e branco. Na verdade a escolha do uniforme foi feita de acordo com as refinadas idéias do desiner Arthur Lemmes, na própria capital mineira. Em 1922, o clube compra um terreno pertencente à prefeitura, onde hoje fica o Parque Esportivo do Cruzeiro. Em 23 de setembro de 1923, inaugura seu estádio, no Barro Preto, construído por jogadores e associados a maioria da colônia italiana de Belo Horizonte, composta em grande parte por operários de construção civil. Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também destacava-se por possuir elementos da classe trabalhadora da cidade. No corpo social do Palestra, prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão. O primeiro uniforme do clube foi camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas a participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando é retirada do estatuto do clube uma cláusula que impedia a inscrição de atletas e associados que não fossem de origem italiana. Isso abre as portas para colaboradores de qualquer origem. Há uma confusão no que diz respeito a um clube existente na capital chamado Yale. Muitos imaginam que este deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro. O Yale também era um clube fundado por descendentes de italianos, que surgiu anos antes do Palestra. Mas, após uma crise, e com o crescimento do outro clube de imigrantes em Belo Horizonte, grande parte dos associados e jogadores do Yale migraram para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925. Foram registrados até hoje apenas quatro jogos entre os clubes, são eles:17 de Julho de 1921 Palestra 0 x 1 Yale, 6 de Novembro de 1922 Palestra 0 x 0 Yale, 7 de Maio de 1922 Palestra 0 x 0 Yale e 5 de Agosto de 1923 Palestra 3 x 2 Yale.Todos os jogos válidos pelo Campeonato da Cidade. A primeira conquista significativa do Palestra é o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930, sendo os dois últimos de forma invicta. O crescimento do time na cidade força as outras grandes equipes da época a se organizarem e em 1933 criam a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes. Finalmente, em 1925, prevaleceu a vontade da maioria dos associados do clube que gostariam de ver o Palestra como um grande clube, com a extinção da clausula dos estatutos que impedia a participação de atletas de outras nacionalidades. Outra modificação feita foi o aportuguesamento do nome do clube que passou a se chamar Sociedade Sportiva Palestra Italia. O primeiro jogador de outra nacionalidade que o clube recebeu foi Nereu, que era da colonia sírio-libanesa e jogava no Sírio Horizontino. Em 1936, alguns dirigentes e ex-atletas lideraram um movimento de nacionalização do Palestra que levou o nome de Ala Renovadora. A intenção do grupo era mudar o nome do clube que já havia deixado de ser uma associação exclusiva da colonia italiana e por isso não havia mais sentido em se usar o nome Itália. A idéia sofreu resistências mas acabou ganhando aliados. Em 30 de janeiro de 1942, em plena 2a Guerra Mundial, o governo brasileiro que já havia declarado guerra aos países do Eixo, através de um decreto lei, determinou a proibição do uso de termos e denominações referentes as nações inimigas. Neste dia então o Palestra Itália passou a se chamar Palestra Mineiro. A ideia de se transformar o clube numa entidade totalmente brasileira só foi concretizada em 29 de setembro de 1942, quando numa reunião da diretoria foi aprovada uma nova mudança no nome do clube que passou a se chamar Ypiranga. No entanto, o novo nome só durou uma semana e o time atuou com este nome em apenas uma partida. Finalmente, no dia 7 de outubro de 1942, numa nova reunião dos sócios e dirigentes que acabou com a renuncia do presidente Ennes Cyro Poni, foi aprovado o novo nome do clube: Cruzeiro Esporte Clube. Uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul, e que foi sugerida pelo ex-presidente do clube, Oswaldo Pinto Coelho.
Construindo o futuro
Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de 1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em 1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador. Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também conquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas sanadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.
Construindo o futuro
Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de 1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em 1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador. Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também conquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas sanadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.
Raposa
Uniformes evolução
camisa 1921
O primeiro uniforme do time foi improvisado. Era camisa verde escura, calção branco e meias verdes. Foi com ele que o clube marcou a sua estréia no dia 3 de abril, no Estádio do Prado Mineiro, com uma vitória de 2 a 0 sobre o Combinado Villa Nova e Palmeiras, de Nova Lima.
camisa 1922
camisa 1923-1927
camisa 1928-35
A camisa verde escura troca por um tom mais claro, com gola branca e punhos vermelhos.
O calção continua branco e as meias verdes ganharam detalhes em vermelho e branco, caracterizando as cores da bandeira italiana.
Este uniforme foi utilizado, até 1940. Por causa da cor verde clara da camisa o time levou o apelido de "periquito".
camisa 1936-39
camisa 1940-42
Uma modificação radical no uniforme, a camisa passou a ter faixas horizontais verde e vermelha, gola e punhos brancos com o escudo ao centro.
O calção branco e as meias vermelhas. Com este uniforme aconteceu a conquista do Campeonato da cidade de 1940, após 10 anos de jejum. O apelido também mudou de "periquito" para "tricolor".
camisa 1942
Esta camisa apenas fou usada uma vez, nujm jogo em que o Cruzeiro jogou com o nome de Ypiranga
camisa 1942-56
Com o novo nome Cruzeiro, o novo uniforme passou a ter camisa azul com gola e punhos brancos. O escudo redondo com o fundo azul e a constelação do Cruzeiro do sul ao centro, ficava no lado esquerdo da camisa. Os calções e as meias passaram a ser brancos.
camisa 1950-56
Uma nova experiência feita com um novo uniforme: passamos a ter listras horizontais azul e branca; calções brancos e meias brancas.
Este uniforme não chegou a ser utilizado em muitas partidas.
camisa 1957-59
camisa 1959-83
Nova modificação: camisa passou a ser toda azul, sem golas e com as estrelas soltas a altura do peito. Os calções brancos ganharam em sua lateral uma listra azul vertical e as meias continuaram brancas.
A estréia do novo uniforme aconteceu no Estádio dos Tecelões, num amistoso contra o Renascença, no dia 19 de setembro.
camisa 1984
Esta foi a 1ª camisa com logo do fornecedor de material esportivo TOPPER
camisa 1987-88
camisa com logo do fornecedor de material esportivo Adidas
camisa 1989
1º camisa patrocinada: coca-cola
camisa 2000
Ano no que o clube abandonou as 7 estrelas soltas no lado esquerdo, após 40 anos.
Esta foi a 1ª vez que a camisa passou a levar o escudo oficial do clube cruzeiro
camisa 2002
Voltamos as estrelas soltas, acompanhadas de duas taças (as taças da libertadores de américa)
camisa 2003
O escudo voltou a substituir as estrelas soltas, dessa vez acompanhado de duas taças, referentes às conquistas das Libertadores.
camisa 2004
Nesse ano o escudo, nos três uniformes, além das tacinhas, ganhou uma coroa (posteriormente incluída no estatuto do clube como parte oficial do escudo) relembrando a conquista da Tríplice Coroa no ano anterior.
Também estava presente o escudo da CBF, como atual Campeão Brasileiro, acompanhado de duas estrelas amarelas, referentes aos dois títulos de campeão nacional.
camisa 2005
Os uniformes números 1 e 2 utilizados em competições nacionais e utilizam o escudo no peito. Nas competições internacionais e em algumas partidas do Campeonato Brasileiro utilizou-se o uniforme número 3, de azul um pouco mais claro, e com mais detalhes brancos, porém com as estrelas soltas. Uma novidade nesse terceiro uniforme foi a cor dos números dos jogadores, que passou a ser amarelo. Nos três modelos as estrelas e taças deslocaram-se para a manga da camisa.
camisa 2006
Contrato com Puma.
Os uniformes 1 e 2 seguem o tradicional, sem muitos detalhes. As tacinhas e estrelas foram abandonadas.
O uniforme 3, assim como em 2005, traz as estrelas soltas com a coroa sobre elas.
Detalhe também para uma faixa branca e outra dourada sobre as mangas.
Camisa 2007
Os torcedores querem e decidem que as estrelas soltas voltariam à camisa.
A coroa passa a ficar logo abaixo da gola, juntamente com o nome do time. O logo da Puma, assim como o número nas costas, passam a ser dourados.
Uniforme de hoje
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